O abandono escolar é um dos desafios mais urgentes da educação brasileira, como pontua o empresário especialista em educação Sergio Bento de Araujo. Apesar dos avanços nos últimos anos, o número de jovens que não concluíram o ensino básico continua preocupante. E entender as causas da evasão e do atraso escolar é essencial para criar políticas públicas e práticas pedagógicas que reconheçam os estudantes à escola e à esperança de um futuro melhor.
Venha compreender porque a evasão escolar acontece e como podemos lutar contra ela.
Os números que revelam a desigualdade educacional
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o UNICEF, milhões de jovens entre 15 e 29 anos ainda estão fora da escola ou não concluíram o ensino fundamental. A evasão é mais acentuada nas regiões com maior vulnerabilidade social e entre alunos que precisam trabalhar para sustentar a família.
Segundo Sergio Bento de Araujo, esses números são mais do que estatísticas, são retratos de realidades marcadas por desigualdade, desmotivação e falta de oportunidade. A escola que não consegue dialogar com as necessidades do aluno acaba perdendo sua função social e formadora.
Principais causas da evasão escolar
Os motivos que levam um jovem a abandonar os estudos são múltiplos. Entre eles estão a necessidade de trabalhar cedo, a distância entre a escola e a casa, a dificuldade de aprendizado e a falta de apoio familiar. Além disso, há fatores emocionais, como a baixa autoestima e o sentimento de que “a escola não serve para mim”.
Sergio Bento de Araujo explica que um dos maiores erros do sistema educacional é tratar o abandono como uma escolha individual, quando na verdade é o resultado de uma série de falhas estruturais. Quando o ensino não se conecta à realidade do aluno, ele se torna um espaço de exclusão e não de transformação.
O impacto da evasão na juventude e na sociedade
A evasão escolar tem consequências que vão além da vida individual. Jovens que abandonam os estudos enfrentam mais dificuldade de inserção no mercado de trabalho, têm menor renda e ficam mais vulneráveis a situações de risco social, ressalta o empresário Sergio Bento de Araujo.

Cada jovem que deixa de estudar representa uma perda coletiva, pois a educação é o principal motor de desenvolvimento econômico e humano. Quando a escola falha em manter o aluno, toda a sociedade perde força produtiva, inovação e cidadania ativa.
Como intervir e reverter esse cenário?
Para reduzir a evasão, é preciso investir em estratégias de prevenção e recuperação. A escola deve ser um espaço acolhedor, capaz de entender as dificuldades dos alunos e oferecer suporte pedagógico e emocional.
Programas de reforço escolar, bolsas de permanência e currículos flexíveis ajudam a manter o aluno engajado, como evidencia o Sergio Bento de Araujo. A integração entre escolas, famílias e comunidades é outro ponto-chave: quando todos assumem o compromisso com a permanência, o jovem sente que sua presença faz diferença. O diálogo constante entre gestores e alunos também permite identificar problemas antes que se tornem desistências.
Tecnologia e inovação como aliadas
A transformação digital também pode ser uma ferramenta poderosa no combate à evasão. Plataformas de ensino híbrido, monitoramento de frequência e recursos interativos tornam o aprendizado mais atrativo e adaptado às novas gerações.
Como informa o empresário Sergio Bento de Araujo, o jovem de hoje aprende de forma conectada e visual. Incorporar a tecnologia à sala de aula é uma forma de se aproximar dessa linguagem, mostrando que a escola pode ser um ambiente moderno, dinâmico e relevante. A inovação não é apenas um recurso, mas uma ponte entre o conhecimento e o interesse do aluno.
O compromisso com a permanência escolar
A luta contra a evasão é uma responsabilidade compartilhada. Educadores, gestores e famílias precisam atuar de forma integrada para garantir que nenhum jovem fique para trás. Sergio Bento de Araujo destaca que educar é também cuidar, compreender as fragilidades do aluno e oferecer caminhos reais para sua permanência.
Mais do que números e planos, o enfrentamento da evasão depende de sensibilidade e propósito. É na escuta, na empatia e na inovação que a educação reencontra seu papel transformador, reconstruindo trajetórias e resgatando sonhos.
Autor: Paul Smith
